Com salários atrasados e sem jogar, meio-campista tem cláusula de renovação, mas não recebe sinalização do Beijing Gouan. Em caso de litígio, volta ao clube que o revelou é desejo
Em briga de clube e jogador, ninguém mete a colher, mas observam de longe doidos pela separação. A analogia com o dito popular serve para exemplificar a posição do Flamengo a respeito de Renato Augusto. O interesse é óbvio, seja pela qualidade técnica ou pela identificação. No entanto, qualquer movimento só se dará após o meio-campista definir a vida com o Beijing Gouan.
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Renato Augusto, gol, Beijing Guoan — Foto: Reprodução/Sina
Pessoas próximas a Renato Augusto acreditam que o litígio é o caminho mais provável. Sem poder entrar na China por questões sanitárias devido à Covid-19, o jogador está no Brasil desde o início do ano mantendo a forma física e não tem previsão de retorno ao clube que detém seus direitos. Nesse imbróglio, há cinco meses de atraso de salários e são remotas as chances de renovação com os chineses.
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Veja golaço de Renato Augusto na final do Carioca de 2007 entre Flamengo e Botafogo https://tpc.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html
A situação é a seguinte: Renato Augusto tem contrato até o fim de 2021 e cláusula de renovação por mais dois anos automaticamente se for de interesse do Beijing. Até o momento, os chineses não manifestaram o desejo, e a partir desta quinta-feira o volante está livre para assinar pré-contrato com quem desejar.
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Renato Augusto não entra em campo desde o dia 10 de dezembro de 2020. Desde então faz trabalhos físicos com um treinador pessoal. Recentemente, ele passou a usar o campo do CFZ para realizar atividades.
O Beijing Gouan é um dos clubes chineses que mais sofreram com os impactos econômicos da pandemia e vê o reflexo dentro de campo. Apenas quinto colocado em seu grupo no campeonato local, o time foi goleado por 7 a 0 pelo Kawasaki Frontale em casa na Liga dos Campeões da Ásia.